quarta-feira, 30 de março de 2016

AMBIENTE DE FESTIVAL

        
      Cheguei em Curitiba na segunda feira em plena efervescência do Festival. Abri com chave de ouro a estada assistindo ao espetáculo A Cidade Sem Mar dirigido pelas “meninas” da Companhia Brasileira de Teatro Giovana Soar e Nadja Naira com textos do escritor Manoel Carlos Karam (1947-2007) que apesar de nascido em Santa Catarina pode ser considerado um artista curitibano, pois soube como poucos retratar de forma irreverente a cidade que escolheu para viver. A montagem, também irreverente e muito criativa faz parte da Mostra Curitiba idealizada por Nena Inoue que é auxiliada na curadoria por Gabriel Machado. A mostra contempla autores e companhias curitibanas e é uma das principais atrações do festival. Esse evento que devo acompanhar na íntegra deverá fazer parte de matéria específica.
        Como toda cidade grande, Curitiba aprendeu a ser perigosa, mas nada tira o brilho do Festival que está muito bem organizado e com as ruas cheias de pessoal que faz e/ou ama teatro sempre discutindo e comentando sobre esta ou aquela peça. A cidade respira teatro.
        Os encontros dos artistas com a imprensa estão sendo feitos no Solar do Rosário num ambiente extremamente aconchegante permitindo contato bastante próximo e individual entre entrevistadores e entrevistados. Artistas que já entrevistei e seus respectivos espetáculos: Marcos Damasceno, Rosana Stavis e Paulo Alves (Artista de Fuga); Álamo Facó (Mamãe); Paulo Chierentini (Lugar de Ser Inútil); Gabriel Machado (Curitiba Mostra); Silvia Monteiro (Paranã) e Ana Rosa Tezza (Nuon).
        Espetáculos vistos nos dois primeiros dias: Cidade Sem Mar (Curitiba), Encontro das Águas (Rio de Janeiro) e Mamãe (Rio de Janeiro).
        Hoje é dia de assistir a Nuon (Curitiba) no Ave Lola Espaço de Criação. Após o espetáculo farei uma mini palestra apresentando as ideias contidas no meu livro O Teatro Paulistano de 1964 a 2014 – Memórias de Um Espectador.
        Tenho programado alguns espetáculos da Mostra Oficial (curadoria de Guilherme Weber e Marcio Abreu), mas meu foco nesta edição do Festival de Curitiba são as companhias locais e os espetáculos do Fringe (sem curadoria).
        Primeiro balanço de um evento que é a festa de teatro prometida! Obrigado Leandro Knopfholz e companhia.


30/03/2016

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